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terça-feira, 14 de outubro de 2014

CAPÍTULO 3

A VIDA E OS PRIMEIROS SINAIS DE MANIPULAÇÃO

Flávio e Mária levam Sara para casa onde os familiares estão esperando. As irmãs de Maria moram perto umas das outras. Uma mora ao lado, Valéria casada com Antonio, outra mora atrás, Hilda casada com Venício e outra na Frente, Amélia casada com Bruno e esses dois ultimos acabam sendo padrinhos de Sara. Tudo segue normalmente, Flávio sempre amoroso com Sara e Maria parecia ser amorosa também mas ao mesmo tempo radical em suas atitudes, muito dependende de Flávio Maria lhe fazia todas as vontades, inclusive criar a menina que ela tinha uma certa desconfiança de ser filha legítima dele. Infelizmente pouco antes de Sara completar 9 anos Flavio vem a falecer, deixando as duas a própria sorte. Maria muito inconformada com a sua morte cobra da menina o mesmo sentimento de perda, ressaltando diariamente que a partir de então as duas viveriam em total tristeza, fazendo Sara ir ao cemitério com ela todas as tardes durante um ano e depois quinzenalmente até completar 4 anos da morte de Flávio. Sara como qualquer criança queria brincar com suas amigas mas sua mãe lhe podava, dizendo que ela nao poderia sorrir devido a morte do pai. Não poderia cantar, deveria apenas chorar ou ficar calada porque qualquer outro comportamento poderia resultar na morte de sua mãe também. Sara ficava assustada com a possibilidade da mãe morrer e deixa-la sozinha. Os padrinhos e tios a tratavam com muito amor, com exceção de uma tia que tinha um certo preconceito em relação a adoção.
Maria conhecia o comportamento da mãe biológica de Sara, dizia que ela era muito vulgar, uma prostituta e achava que Sara pudesse seguir no mesmo caminho, então privava a menina de amigos do sexo masculino, qualquer aproximação de Sara mesmo criança com sexo oposto era visto por Maria como promiscuidade, sendo que a menina nem pensava no assunto,gostava apenas de brincar com as amigas.
Maria mantinha Sara sobre total domínio psicológico, era manipuladora, dominadora e tinha que ser obedecida em todos os aspectos. Sara não podia levar amigas para dormir na sua casa, não podia dormir na casa de outras amigas e também nao podia ter seu próprio quarto. Era obrigada a dormir na mesma cama de sua mãe, nao podendo tossir ou se mexer, pois sua mãe dizia que poderia perder o sono e adoecer.
E assim foi, todos os dias Maria dizendo que estava doente, sempre tinha um motivo, ora era dor de cabeça, ora dor nas costas, enfim, sempre aparecia com uma dor diferente, dizendo que poderia morrer a qualquer momento até que Sara conheceu seu primeiro namorado, mas era muito ingênua porque nao podia perguntar nada para sua mãe que a chamava de promíscua, que assuntos sexuais nao poderiam ser discutidos e que se alguma coisa acontecesse entre ela e o namorado nenhum outro homem haveria de se casar com ela. Sara, sedenta de afeto pois nao os tinha de sua mãe se entregou ao namorado e depois de um determinado tempo acabou engravidando e achando nisso a solução para ter sua vida própria.
Teve sua primeira filha, Amanda, quando completou dezoito anos.No início morou com sua mãe e depois de um ano resolveram ter sua própria casa mas Maria muito manipuladora, inteligente e doente acabou convencendo Marco, marido de Sara, a voltar a morar com ela. Sara nao queria porque sabia o quanto sua mãe poderia interferir negativamente na sua vida conjugal mas amava sua mãe e foi convencida por Marco, pois ele dizia que conhecia bem a sogra e que por esse moti vo construiriam uma casa nos fundos e assim ficariam cuidando de Maria sem que ela interferisse na vida deles.
Tão grande foi esse erro que os dois acabaram se separando tres anos depois. Quando Sara comentou com sua mãe que iria se separar, esta lhe deu total apoio e com certeza viu nisso a possibilidade de ter a filha sob seus cuidados novamente. Sara sempre foi sua refém psicológica. Sua mãe usava de artimanhas para convence-la de que Marco nao era bom marido, assim também como convencia o resto da família. Uma das tias de Sara, a Hilda adorava dar palpites na vida das irmãs e acreditava fielmente nas boas intenções de Maria, pois ela era muito querida por todos, caridosa, bondosa e essa era a impressão que causava em todas as pessoas, exatamente como enfatizei no texto "MAE DOMINADORA E MANIPULADORA".
Depois que Sara se separou nao podia mais sair de casa, a nao ser para o trabalho e desde que seu pagamento fosse todo para as mãos de sua mãe e assim foi durante algum tempo porque realmente Sara não conseguia se livrar da pressão, da manipulação, dos jogos de palavras, das agressões verbais, da diminuição de seu valor fazendo-a se sentir feia, discriminada pela sociedade por ser separada e assim melhor alvo para ela. Dessa forma havia ainda mais motivos para manter Sara sob suas ordens e capricho. 




Volta do Blog

Pelo que vi, nos últimos tempos  muitas pessoas tem respondido e acompanhado as ultimas postagens, por esse motivo resolvi voltar a postar e em breve estarei publicando novos capítulos...Beijos da Clay

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

NASCIMENTO

ANTES DE COMEÇAR O CAPÍTULO 2 TENHO QUE DEIXAR CLARO QUE TODOS OS NOMES SÃO FICTÍCIOS E IMAGENS APENAS SIMBÓLICAS, POIS NÃO TENHO O DESEJO DE EXPOR NINGUÉM E SIM CONTAR A HISTÓRIA DE COMO AS VIDAS SE ENTRELAÇAM, COMO LAÇOS DE FAMÍLIA SÃO TÃO IMPORTANTES E COMO UM TRANSTORNO PSICOLÓGICO PODE PREJUDICAR O DOENTE E AS PESSOAS EM VOLTA DELE. FARIA UMA ANÁLISE EM CADA CAPÍTULO, MAS ACHO POR BEM DEIXAR PARA O FINAL.

CAPÍTULO 2


ESTAMOS EM MEADOS DE 1962 QUANDO UMA JOVEM DE 22 ANOS CHAMADA HELENA, MÃE DE UMA MENINA DE DOIS ANOS DESCOBRE QUE ESTÁ GRAVIDA NOVAMENTE, SUA CONDIÇÃO É HUMILDE E ELA É UMA MULHER QUE SAI COM VÁRIOS PARCEIROS, INCLUSIVE HOMENS CASADOS, FICANDO DIFÍCIL SABER A ORIGEM DA PATERNIDADE DESSE BEBÊ QUE CARREGA NO VENTRE. FAZ VÁRIAS TENTATIVAS FRUSTADAS DE ABORTO ATÉ QUE SUA MÃE LHE DÁ A IDÉIA DE DAR O BEBÊ EM ADOÇÃO.



HELENA FALA COM VÁRIAS PESSOAS SOBRE A GRAVIDEZ, SOBRE A ADOÇÃO INCLUSIVE COM FLÁVIO QUE SE DISPÕE NA MESMA HORA EM ADOTAR O BEBÊ.
FLÁVIO TEM UM AMIGO, CONFIDENTE E CUNHADO CHAMADO BRUNO. ELE E BRUNO SÃO TÃO AMIGOS QUE FLÁVIO CONTA TODAS AS SUAS FAÇANHAS, JÁ QUE GOSTA MUITO DE NOITADAS, DE SAIR COM ALGUMAS MULHERES, ENTRE ELAS HELENA E É POR ESSE MOTIVO QUE CONVERSANDO COM BRUNO FALA SOBRE SUA DESCONFIANÇA EM RELAÇÃO À PATERNIDADE DO BEBÊ QUE HELENA ESPERA. ELE TEM DÚVIDAS, DIZ A BRUNO QUE PODE SER O PAI DESSA CRIANÇA E POR ESSE MOTIVO NÃO DEIXARÁ DE AMPARA-LA.

CHEGANDO EM CASA, FALA COM A ESPOSA SOBRE UMA MULHER QUE ESTÁ GRÁVIDA E QUER DAR O BEBÊ EM ADOÇÃO E ELA CONCORDA COM A DECISÃO DE ADOTAR ESSE BEBÊ DESDE QUE A CRIANÇA NUNCA SAIBA QUE FOI ADOTADA, QUE A MÃE NUNCA A PROCURE E QUE AS PESSOAS FORA DO CONVÍVIO FAMILIAR PENSEM QUE ELA DEU A LUZ, FLAVIO CONCORDA E DEPOIS DISSO CONVERSA COM HELENA, EXIGE QUE ELA NUNCA SE APROXIME DA CRIANÇA, QUE NUNCA CONTE QUE ELA É A VERDADEIRA MÃE, ATÉ PORQUE MORAM NUMA CIDADE PEQUENA ONDE QUASE TODOS SE CONHECEM, HELENA PROMETE QUE NUNCA SE APROXIMARÁ, MAS QUE PRECISARÁ DE AJUDA FINANCEIRA, POIS NÃO TEM COMO SE SUSTENTAR ATÉ DAR A LUZ. FLÁVIO SE COMPROMETE A AJUDAR, CUMPRE A PALAVRA E LEVA COMIDA E MEDICAMENTOS TODOS OS MESES ATÉ O MÊS DE MARÇO.

NA MADRUGADA DE 13 DE MARÇO DE 1963 FLÁVIO E MARIA SÃO CHAMADOS A CASA DE HELENA QUE ESTÁ EM TRABALHO DE PARTO, ENTÃO O CASAL SE ENCAMINHA PARA LÁ E AGUARDA ANSIOSAMENTE A CHEGADA DO BEBÊ, ÀS CINCO HORAS DA MANHÃ HELENA DA À LUZ A UMA MENINA. A MÃE DE HELENA, DONA EMILIA JUNTAMENTE COM UMA PARTEIRA FAZEM O PARTO E QUANDO A CRIANÇA NASCE DONA EMÍLIA PERGUNTA A HELENA SE ELA QUER VER A MENINA E NA MESMA HORA HELENA PEDE QUE RETIRE A CRIANÇA DO QUARTO, POIS NÃO QUER NEM OLHAR. ENTÃO DONA EMÍLIA COM MUITA TRISTEZA NO CORAÇÃO ASSIM O FAZ E NA CERTEZA DE QUE A CRIANÇA FICARA EM BOAS MÃOS ENTREGA AOS PAIS ADOTIVOS QUE ESTÃO ESPERANDO PARA LEVAR A CRIANÇA EMBORA.






A MENINA É MUITO PEQUENINHA, FLÁVIO MUITO CONTENTE TENTA ACHAR TRAÇOS FÍSICOS SEMELHANTES AOS SEUS, MAS A MENINA É MORENHINA, CABELOS PRETOS, OLHOS CASTANHOS E FLAVIO É LOIRO DE OLHOS AZUIS, MAS MESMO ASSIM AINDA ACHA QUE PODERIA SER SUA FILHA E CONFIDENCIA ISSO COM BRUNO E SUA ESPOSA VERA QUE A PARTIR DE ENTÃO PASSAM A SER OS PADRINHOS DE SARA, NOME DADO A CRIANÇA.


quinta-feira, 5 de setembro de 2013

CAPÍTULO 1 - ANTES DO NASCIMENTO



VOU COMEÇAR A NARRAR A HISTÓRIA DE UM JOVEM CASAL QUE DEPOIS DE MUITAS TENTATIVAS FRACASSADAS PARA TER UM FILHO DECIDE CRIAR UM SOBRINHO DE DOIS ANOS, JÁ QUE OS PAIS TINHAM MUITOS FILHOS, A MÃE ESTAVA DOENTE E IMPOSSIBILITADA DE CUIDAR DO MENOR PEDIU AJUDA AO ÚNICO IRMÃO. ELES VEEM NESSA DECISÃO A OPORTUNIDADE DE SE SENTIREM PAIS, MESMO SABENDO QUE MAIS TARDE TERIAM QUE DEVOLVER O MENINO A MÃE, POIS NÃO ESTAVAM ADOTANDO E SIM AJUDANDO A TOMAR CONTA, DEPOIS DE DETERMINADO TEMPO A MÃE ESTÁ MELHOR E PEDE QUE LEVEM SEU FILHO DE VOLTA, MAS O MENINO JÁ ACOSTUMADO COM OS TIOS E OS CHAMANDO DE PAI E MÃE NÃO CONSEGUE SE ADAPTAR AOS PAIS BIOLÓGICOS E OS TIOS O LEVAM DE VOLTA E RESOLVEM FICAR COM ELE DEFINITIVAMENTE.





A TIA/MÃE DO MENINO TINHA CERTO REVANCHISMO EM RELAÇÃO ÀS IRMÃS DO MARIDO E ENTÃO TIAS DO MENINO. O MENINO QUERENDO CULTIVAR A AMIZADE DA FAMÍLIA VISITA ESPORADICAMENTE AS TIAS E CADA VEZ QUE FAZ ISSO É CASTIGADO PELA TIA/MÃE COM SURRAS E AMEAÇAS.

O CASAL, QUE DAREI O NOME DE FLAVIO E MARIA, PARA PRESERVAR A IDENTIDADE DOS MESMOS, AINDA SENTE NECESSIDADE DE TER UM FILHO OU FILHA, POIS PARA AMBOS O MENINO, MESMO SENDO AMADO PELO DOIS É CONSIDERADO APENAS COMO SOBRINHO E NÃO É LEGALMENTE REGISTRADO POR SER FILHO DA IRMÃ DE FLAVIO. O MENINO AGORA ADULTO RECONHECE AS DUAS FAMÍLIAS, CHAMA OS DOIS HOMENS DE PAI E  AS DUAS MULHERES DE MÃE, TENDO VÁRIOS IRMÃOS E IRMÃS DA PARTE BIOLÓGICA.

A TIA/MAE SEMPRE PROBLEMÁTICA, DOENTE, QUERENDO CHAMAR A ATENÇÃO, APESAR DE CUIDADOS BÁSICOS COM O MENINO E O MARIDO SEMPRE QUIS ESTAR EM PRIMEIRO LUGAR NA VIDA DE QUALQUER UM QUE FIZESSE PARTE DE SUA FAMÍLIA.

O MARIDO SEMPRE PRESTATIVO FAZIA-LHE TODAS AS VONTADES, ELA NA CONDIÇÃO DE ESPOSA TAMBÉM TINHA MUITOS CUIDADOS COM O MARIDO, TRATAVA-O SEMPRE COM RESPEITO E DEDICAÇÃO, MAS ESTAVA SEMPRE COM ALGUM PROBLEMA DE SAÚDE, DIZENDO QUE IA MORRER, DEIXANDO O MARIDO E O MENINO CONSTANTEMENTE PREOCUPADOS, A PONTO, COMO PEQUENO EXEMPLO, DE TER QUE DESLIGAR ATÉ O CHUVEIRO PORQUE ELA RECLAMAVA DO BARULHO. NÃO PODIAM FAZER NADA QUE AMEAÇASSE A SAÚDE DE MARIA




ANÁLISE: FOI UM RELATO BEM RESUMIDO ATÉ AQUI PORQUE O FOCO NÃO É ESSE, ISSO É APENAS PARA DAR BASE A HISTÓRIA A SEGUIR. MESMO ASSIM ATÉ AQUI PODE SER PERCEBIDO QUE MARIA TEM UMA FORTE TENDENCIA A DOMINAÇÃO E A SER O CENTRO DAS ATENÇÕES.


segunda-feira, 26 de agosto de 2013

MAE DOMINADORA E MANIPULADORA

VOU ESCREVER UM PEQUENO  ARTIGO SOBRE O PERFIL PSICOLÓGICO DE UMA MÃE DOMINADORA E MANIPULADORA E DEPOIS DISSO VOU COLOCAR CAPÍTULO POR CAPÍTULO DA MINHA HISTÓRIA DE VIDA, DE QUANDO E COMO DESCOBRI QUE MINHA MÃE ERA ASSIM, DE QUANDO PERCEBI QUE O QUE IMPORTAVA PARA ELA ERAM APENAS COISAS DO SEU INTERESSE E QUE TUDO QUE FUGISSE DISSO ERA DESCARTÁVEL.
QUERO DEIXAR CLARO QUE MEU INTUITO EM PUBLICAR MINHA HISTÓRIA É TENTAR FAZER COM QUE PESSOAS QUE ESTEJAM PASSANDO POR ISSO SAIBAM DIAGNOSTICAR E SE PROTEGER, PARA QUE POSSAM ENCARAR A VIDA DE FRENTE, SEM MEDOS, POIS MUITOS DOS CONFLITOS PSICOLÓGICOS COMEÇAM NA INFÂNCIA.
DEPOIS DE PUBLICAR ESSE AQUIVO, IREI PUBLICAR OS CAPÍTULOS A QUE ME REFERI E EMBAIXO DE CADA UM DELES TENTAR FAZER UMA ANÁLISE.

VOU DAR AO PERSONAGEM O NOME DE SENHORA DO DESTINO








A senhora do destino é uma pessoa manipuladora, tem especial prazer em exercer poder e o controle sobre as outras pessoas, na realidade ela tem obsessão pelo poder e pelo controle. Para tal, ela percorre uma sequência de 3 passos, ao final dos quais quase sempre já terá deixado a pessoa manipulada completamente a mercê de suas vontades. Funciona assim: primeiramente, com seu poder de convencimento e carisma, ela suscita o encanto da pessoa, por vezes e na maioria das vezes faz a pessoa acreditar que pela sua condição de superioridade no jogo social, possui o poder especial de determinar o destino dos indivíduos, pois “foi um poder dado por Deus”, o que é inquestionável; mesmo por que ela mesma se acha uma deusa, em seguida, a seduz, utilizando-se de constantes jogos elogios de uma máscara de amor maternal genuíno; por último inicia o jogo da manipulação. Por quê? Porque, partindo do princípio de que não se pode manipular quem o se deixa manipular, isso  será possível se a pessoa tiver sido previamente submetida, de corpo e alma. E em face de sua grande influência “divina”, quer familiar, quer social, quando então passa a se ver e ser vista como uma deusa, tendo o poder de influenciar e determinar avida das pessoas no jogo social, a qual as pessoas ao redor devem ser completamente obedientes, com um discurso eternamente apelativo, ela torna as pessoas em peças, na realidade, brinquedos, coisas no seu jogo.

O abuso verbal é uma das armas utilizadas pelos manipuladores para vulnerabilizar suas vítimas. Essas cicatrizes emocionais, com frequência, são mais profundas que cicatrizes de agressões físicas. O abuso verbal torna as pessoas inseguras, com a autoestima lá embaixo e por vezes com sérias dificuldades para enfrentar os desafios da vida, isso se reflete fundamentalmente na escola, nos estudos, e é muito fácil de se perceber, no jogo social. A vítima tende a dizer que ela não tem mais tempo para nada, mesmo sendo um adolescente, o que ele quer dizer na realidade, inconscientemente, é que ela se sente sugada por todos, pois ela não consegue admitir que o “vampiro” é a sua mãe, irmã ou pessoa que cuida.







Boa parte das pessoas o percebe que está sofrendo abuso verbal. Isso ocorre principalmente quando ele vem de alguém que a vítima pensa que gosta dela ou de alguém em posição de autoridade, como uma genitora, tia, madrasta, avó ou um irmã mais velha. Na maioria das vezes o abuso é seletivo, isto é, tem endereço certo. A abusadora se encarregará de esconder a agressão das pessoas ao redor o quanto puder. Dessa forma, ela garante que ninguém vai dar crédito à vítima se esta resolver denunciá-la. Mesmo por que estes outros adultos que agridem e exploram, o fazem com a conivência de outro manipulador, que como já especifiquei antes o manipuladora dominadora leva uma vida dupla: mantém uma aparência e atividades cotidianas normais, mas essa imagem não corresponde à sua realidade íntima, anormal, doentia, que só é revelada a suas vítimas, quando elas “explodem”. No trabalho elas são uma coisa, pessoas liberais, em casa são ditadores, generais de farda, mas tudo muito sutil, pois elas são as “senhoras do destino”, e assim o são porque Deus quis, alías por que a deusa quis.






Manipuladoras se utilizam de abuso verbal para enfraquecer a percepção de suas vítimas, manipulá-las como querem, torná-las dependentes, se tem uma coisa que uma mãe manipuladora dominadora não deseja é a autonomia de suas crias, privá-las da verdade e isolá-las das outras pessoas, torna-se um mecanismo eficiente. Elas omitem a verdade e inventam histórias falsas para atingirem seus objetivos. Causam com isso grande confusão, angústia e transtornos emocionais em suas vítimas. Algumas vezes, contudo, e de maneira imprevisível, assumem uma postura carinhosa e afável, comportando-se como seus amigos, principalmente, “amigas confidenciais” íntimas. Essa mudança de comportamento determina um alívio temporário à dor da vítima, fazendo com que ela se reaproxime do sua agressora-opressora e assim se torne mais dependente delas. Manipuladoras esmagam suas vítimas e exercem domínio sobre elas de uma forma muito sutil.

Manipuladoras na defesa, as coitadinhas, as vítimas da sociedade

Este mecanismo envolve atuar como uma vítima inocente de uma dada circunstância ou do comportamento de alguém, fazer parecer que esta sempre sendo atacada por alguém, com vistas a ganhar simpatia, evocar sentimentos de compaixão e assim obter algum lucro com a vítima. Se há algo que pessoas de personalidade agressiva, indivíduos com personalidades menos insensíveis e hostis normalmente, tem é perspicácia de não conseguirem ver ninguém sofrendo, sem se aproveitar da situação, as mais sensíveis tendem sempre a querer  ajudar. É mas quando isto acontece rapidamente elas passam ao ataque. Com isso, a tática é simples. Convencer a vítima de que ela, a manipuladora, está tendo algum tipo de sofrimento, e por consequência saberá que ela, a vítima, tentará aliviar a sua dor, é uma armadilha quase sempre infalível.

Incapacidade de assumir os próprios erros


As manipuladoras têm enorme dificuldade de assumir a responsabilidade por seus atos .Falta nelas, em maior ou menor grau, o senso de auto-responsabilização. Pelo contrário, elas rejeitam as irresponsabilidades e criam desculpas muito bem elaboradas, com vistas a manipular as pessoas e levá-las a acreditar que elas não são as responsáveis pelos erros cometidos, e eventualmente a sentir pena delas. Normalmente elas tem dificuldade de assumir suas dividas e muito menos de pagá-las. E muito além de meros discursos evasivos, elas são extremamente hábeis em despistar as pessoas, fazendo de tudo para impedi-las de identificar e por conseguinte denunciar suas falhas de comportamento. Agem sempre de maneira sofisticada, sutil e esperta, dando sempre o salto da aranha armadeira, sempre pegando a todos de surpresa, injetando seu veneno deixando as vítimas, paralisadas e prontas para serem sugadas, vampiras. Quando um grupo de indivíduos não caem mais em suas jogadas elas passam a outros grupos de influencias, pois elas sabem que com o tempo e o distanciamento social, elas irão reconstruir a farsa desmontada. Isto é o sentido patológico, elas nunca voltam para desfazer o mal que fizeram, elas, sempre, estão criando uma nova mentira uma nova jogada, se pegas, criam, de novo uma nova mentira uma nova jogada, até que as pessoas esqueçam e baixem a guarda, quando elas tentam retomar de novo a narrativa“ mitológica” desconstruída. Entre no jogo com elas, mergulhe com elas, assuma um mito, que você verá o mundo delas é por dentro.

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

FOBIA SOCIAL OU TIMIDEZ??????



A fobia social é muitas vezes confundida com timidez. É aquele rubor, calor ou frio na barriga na hora de apresentar um trabalho, falar diante de uma platéia ou mesmo falar com pessoa de grau mais elevado. A diferença é que na timidez o indivíduo vai se familiarizando com o ambiente e se entrosando com as pessoas. Na fobia social, por ser um dos transtornos de ansiedade, o indivíduo foge dessas situações. Fica apavorado só em pensar na possibilidade de viver tais momentos e chega ao extremo de evitar qualquer contato social. 

Esse comportamento fóbico se reflete no campo afetivo e profissional e compromete a qualidade de vida. O transtorno pode começar na infância, arrastar-se pela adolescência e atingir a vida adulta. Quanto mais cedo for enfrentado, melhores serão os resultados e menos sofrimento trará para seus portadores.

Encontrei um teste na internet que pode medir o seu grau de ansiedade diante de determinadas situações e saber se você sofre de fobia social.

Para cada nunca 0 ponto
Um pouco 1 pontos
As vezes 2 pontos
Bastante 3 pontos
Sempre 4 pontos

1. Tenho medo de falar com pessoas que têm o cargo superior ao meu
 Nunca
 Um pouco
 Às vezes
 Bastante
 Sempre
2. Eu me incomodo quando fico vermelho (a) na frente das pessoas  Nunca
 Um pouco
 Às vezes
 Bastante
 Sempre
3. Festas e eventos sociais me apavoram
 Nunca
 Um pouco
 Às vezes
 Bastante
 Sempre
4. Eu evito falar com pessoas que não conheço  Nunca
 Um pouco
 Às vezes
 Bastante
 Sempre
5. Tenho muito medo de ser criticado
 Nunca
 Um pouco
 Às vezes
 Bastante
 Sempre
6. Medo de ficar constrangido me faz evitar falar com as pessoas
 Nunca
 Um pouco
 Às vezes
 Bastante
 Sempre
7. Transpirar na frente das pessoas me angustia
 Nunca
 Um pouco
 Às vezes
 Bastante
 Sempre
8. Eu evito de ir a festas
 Nunca
 Um pouco
 Às vezes
 Bastante
 Sempre
9. Eu evito atividades nas quais sou o centro das atenções
 Nunca
 Um pouco
 Às vezes
 Bastante
 Sempre
10. Falar com estranhos me assusta
 Nunca
 Um pouco
 Às vezes
 Bastante
 Sempre
11. Eu evito discursar em público
 Nunca
 Um pouco
 Às vezes
 Bastante
 Sempre
12. Eu não faria nada para evitar uma crítica
 Nunca
 Um pouco
 Às vezes
 Bastante
 Sempre
13. Tenho taquicardia quando estou cercado por pessoas
 Nunca
 Um pouco
 Às vezes
 Bastante
 Sempre
14. Tenho medo de estar sendo vigiado quando estou fazendo algo
 Nunca
 Um pouco
 Às vezes
 Bastante
 Sempre
15. Um dos meus piores medos é o de ficar constrangido ou me atrapalhar na frente das pessoas
 Nunca
 Um pouco
 Às vezes
 Bastante
 Sempre
16. Eu evito falar com pessoas com cargos superiores ao meu
 Nunca
 Um pouco
 Às vezes
 Bastante
 Sempre
17. Fico constrangido ao tremer na frente dos outros
 Nunca
 Um pouco
 Às vezes
 Bastante
 Sempre
Pontos: 
Se o seu total de pontos foi de 19 para cima, você provavelmente sofre de fobia social.
É muito importante que você saiba que esse transtorno também tem tratamento e cura e o importante é ser diagnosticado o mais cedo possível